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VÍDEO: como reconhecer os sintomas da depressão na terceira idade

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Fotos: Gabriel Haesbaert
Eva Helena (à esq.) encontrou na fé e nos amigos a ajuda para vencer a doença. Maria de Lurdes decidiu ter uma rotina ativa para fugir da tristeza

A doméstica aposentada Eva Helena Silva de Souza, 62 anos, teve que aprender a lutar contra a depressão desde os 28, quando se deparou com problemas familiares. A doença invisível e silenciosa tirou dela a alegria de viver e lhe causou sofrimento por longos anos. Ela conta que os anos passaram e, mesmo assim, demorou a entender que precisava de ajuda:

Onde procurar ajuda para fugir da depressão

- As situações ruins pareciam maiores do que realmente eram. Não queria estar junto nem dos meus pais e não visitava minhas irmãs. Não tinha vontade de trabalhar. Só saía de casa por necessidade. Se pudesse, me escondia de tudo e de todos.

Assim como Eva Helena, a maioria das pessoas não se prepara para conviver com a depressão na terceira idade. No entanto, envelhecer faz parte do ciclo da vida e, neste processo, é necessário contemplar vários aspectos, entre eles, a especial atenção ao que é físico, social, espiritual e emocional.

Para tratar a depressão, Eva contou com o cuidado de amigos e das pessoas para quem trabalhava. Hoje, ela é acompanhada por um especialista.

- A atenção da família é fundamental para quem passa por essa doença. No auge do sofrimento, emagreci muito. Minha musculatura ficou tensa, me isolei e tentei suportar tudo sozinha. Apesar de tanta dor, não perdi a fé - conta a aposentada.

Crises de ansiedade, medo de perder o filho, pânico e transtorno obsessivo compulsivo (TOC) passaram a fazer parte da rotina de Eva Helena. Entre as repetições que a atormentavam, estava a mania sair de casa e sempre voltar para verificar se o botijão de gás estava desligado.

Eva Helena desfruta de uma nova vida a partir do convívio com outros idosos e voluntários do grupo Idade & Movimento

AMIGOS FAZEM A DIFERENÇA
Eva não suportava mais conviver com tanta dor. Amigos tentavam ajudar, mas tinham dificuldade de compreender uma situação tão complexa. Muitos a aconselhavam a se esforçar para ficar bem. No entanto, segundo ela, não era uma questão de apenas querer melhorar. Faltavam-lhe força e motivação.

- Melhorei muito a partir da interação com pessoas da minha faixa etária. Há dois anos, fui incentivada a participar do grupo Idade & Movimento. A programação inclui palestras, passeios, viagens, entre outros recursos que me ajudam a vencer um dia de cada vez.

A aposentada também não negligencia o acompanhamento médico e faz uso de antidepressivos. Ela acrescenta, ainda, que além da saúde física e emocional, aprendeu a dar atenção à saúde espiritual:

- A fé é tudo neste contexto. É maravilhoso ver o quanto Deus nos ajuda. Hoje, a igreja é a minha segunda casa. Essa mudança interna refletiu na minha maneira de ver o próximo e a mim mesma.

Segundo a assistente social e coordenadora do grupo Idade & Movimento Maria do Carmo Bassan, participar de grupos de apoio é fundamental para a cura da depressão:

- É importante não se isolar. O idoso tem a tendência de se calar e evitar o convívio social.

Já a psicóloga Denise Flores Araújo orienta a família a estar atenta a pequenos sinais no comportamento dos idosos, entre eles, desânimo, dificuldade motora, inapetência e longos períodos de silêncio.

Foto: Charles Guerra

Alguns sinais podem ajudar no diagnóstico precoce 

CAUSAS

  • Sentir-se improdutivo
  • Fatores genéticos
  • Alteração cerebral e orgânica
  • Luto não elaborado
  • Menopausa

COMO PREVENIR A DOENÇA

  • Não privar-se do convívio social
  • Passear
  • Desenvolver atividades autônomas
  • Participar de grupos voltados à terceira idade
  • Praticar esportes
  • Tomar sol
  • Passar tempo com a família

SINTOMAS

  • Deixar de fazer atividades costumeiras
  • Isolar-se
  • Potencializar situações difíceis
  • Episódios de ansiedade
  • Inquietude (hábitos como esfregar as mãos e roupas)
  • Insônia ou sonolência excessiva
  • Tristeza
  • Falta de interesse em momentos de prazer
  • Sentimento de culpa
  • Baixa autoestima
  • Abatimento constante pelo fato de se esquecer facilmente de fatos importantes 

Fonte: Denise Flores Araújo, psicóloga, Vilmar Seixas, psiquiatra

ENVELHECIMENTO E DEPRESSÃO

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os avanços na medicina e a variedade de informações a respeito de qualidade de vida têm colaborado com o aumento da expectativa de vida. Em 2010, a população do Brasil de 65 anos ou mais representava 7,32%. Neste ano, os idosos são 9,52% da população e atingirão 21,87% em 2050.

Em 2019, um total de 11,2 milhões de pessoas com 18 anos ou mais foram diagnosticadas com depressão no país (7,6% da população desta faixa etária), ainda conforme o IBGE. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto país com maior prevalência de depressão no mundo.

Envelhecimento e bem-estar

A pensionista do Instituto Social de Seguro Social (INSS) Maria de Lurdes Oliveira da Rosa, 79 anos, decidiu não dar vez para a tristeza. Há cerca de 25 anos, ela participa do Grupo Reviver, que se reúne para praticar exercícios físicos e acompanhar atividades culturais em Santa Maria. Na juventude, ela trabalhou vendendo bilhetes no antigo Cine Glória, no Bairro Centro. Depois, já casada, passou a residir na zona rural no município, onde criou os filhos.

Viúva há 17 anos, Maria de Lurdes (à dir.) conta com as atividades para preencher o dia. Nesta rotina, ela inclui exercícios físicos

Maria de Lurdes conta que dedicou boa parte da vida para cuidar do marido e dos sogros, enfermos. Entretanto, afirma que nunca se deixou abater por conta das dificuldades e, mais que isso, ao ficar viúva, percebeu que não poderia ceder à força impiedosa do passar dos anos. Desta forma, ela atendeu aos convites das amigas e começou a participar da programação de atividades do Reviver.

Atual líder do grupo, a santa-mariense, viúva há 17 anos, tem quatro filhos, todos bem sucedidos profissionalmente, e 9 netos, vários com formação superior. Os filhos e netos da idosa ganharam o mundo para o qual ela os criou. Mesmo assim, visitam a matriarca com frequência. Ademais, rodeada pelas colegas de aulas de hidroginástica, dança e brincadeiras, Maria de Lurdes não se sente sozinha.

- Precisamos saber viver. Apesar da idade, ainda temos muito o que ensinar e aprender. Não podemos ficar apenas em casa. Acredito que sair, participar de eventos na comunidade e, principalmente, fazer atividades físicas ajuda a melhorar a nossa qualidade de vida. No grupo, nos visitamos, organizamos almoços, domingueiras e somos felizes - fala Maria de Lurdes.

Com sorriso no rosto e uma simpatia contagiante, a idosa diz que não dá espaço para lamentações:

- Claro que, de vez em quando, posso ficar descontente com alguma situação. Mesmo assim, fico feliz em contar com o amor das amigas e o carinho da família. Fico envolvida com tantos compromissos que a tristeza não consegue me atingir de forma profunda. É desta forma que sigo em frente.

O GRUPO
O Grupo Reviver foi fundado há, aproximadamente, 30 anos, por diabéticos e hipertensos. Ele não tem faixa etária de idade definida para os participantes, porém, a maioria, está acima dos 60 anos. Atualmente, há 50 pessoas inscritas, entre homens e mulheres.

O grupo de convívio Reviver reúne idosos que, juntos, buscam uma vida ativa

Os encontros ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 9h, em um salão emprestado na sede do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, na Rua Venâncio Aires, em frente ao Supermercado Beltrame.

Tiago de Vargas Lima é professor de educação física e trabalha com o Reviver desde 2009. Para ele, Maria de Lurdes se destaca entre as demais integrantes do grupo pela proatividade. O professor, que orienta as atividades físicas dos participantes, ressalta a importância deste tipo de ação para os idosos:

- Além da parte corporal, física, para a manutenção da massa muscular, que as pessoas vão perdendo ao longo dos anos, existe o contexto social. Por exemplo, as mulheres que participam do grupo constroem laços de amizades que, muitas vezes, não puderam ter na juventude, devido aos compromissos com família, principalmente quando os filhos são pequenos, somada à rotina profissional - explica Tiago, que tem mestrado em gerontologia, área que estuda o envelhecimento em suas diversas formas.

Onde procurar atividades físicas e de lazer em Santa Maria

Sesc Maturidade Ativa

  • O quê - Reuniões de continuidade, palestras ou bate papos educativos, campanhas sociais, oficinas, passeios turísticos, entre outras atividades
  • Onde - No Sesc Santa Maria (Avenida Itaimbé, 66)
  • Público-alvo - Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, comerciários, dependentes de comerciários, empresários e usuários do comércio
  • Quanto - R$ 20 por mês. Algumas oficinas tem custo adicional
  • Informações - sesc-rs.com.br/acaosocial/maturidadeativa

Elegance Escola de Modelo e Manequim

  • O quê - Aulas práticas de modelos de passarela e manequim
  • Onde - Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) (Rua dos Andradas)
  • Quando - Às quintas-feiras, das 15h30min às 17h30min
  • Público-alvo - Mulheres, a partir de 60 anos
  • Quanto- R$ 55 (inscrição) e R$ 100 (mensalidade)
  • Informações - (55) 3226-2268

Grupo de Câmbio

  • O quê - Aulas de vôlei adaptado para a terceira idade
  • Onde - No Centro Desportivo Municipal (CDM)
  • Quando - Terça, quarta e quinta, das 9h às 11h, e segunda e sexta, das 16h às 17h30min
  • Público-alvo - Prioridade para pessoas acima de 50 anos. Há vagas também para pessoas com menos de 50 anos
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3921-7283

Idade & Movimento

  • O quê - Palestras motivacionais, entretenimento, aula de artesanato e atividades laborais diversificadas)
  • Onde - No Templo das Nações (Avenida Presidente Vargas, 377)
  • Quando - Às sextas-feiras, às14h
  • Público-alvo - Homens e mulheres com 50 anos ou mais
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3026-9050

Grupo de terapia ocupacional e atividades físicas

  • O quê - Terapia ocupacional, atividades físicas e academia para musculação
  • Onde - Centro de Convivência 21 de Abril (Rua Anita Garibaldi, 11, Bairro Itararé)
  • Quando - De segunda à sexta-feira, às 9h
  • Público alvo - Mulheres e homens de todas as idades
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3221-4222

Núcleo Integrado de Estudos e Apoio a Terceira Idade (Nieati)

  • O quê - Atividades esportivas, culturais e recreativas
  • Onde - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Público-alvo - Homens e mulheres, a partir de 55 anos
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 99956-9492 com o professor Marco Aurélio Acosta

Grupo Mexe Coração

  • O quê - Encontros de terceira idade, ginástica e palestras
  • Onde - Bombril - Centro de Atividades Múltiplas (Centro)
  • Quando - Às terças-feiras, a partir das 14h
  • Público-alvo - Homens e mulheres, com idades a partir de 50 anos. Para fazer ginástica, é necessário apresentar atestado médico
  • Quanto - R$ 25 (por mês)
  • Informações - (55) 99938-2918

Grupo de Hipertensos

  • O quê - Atividades de alongamento, ginástica e dança
  • Onde/quando - No CDM, às segundas, quartas e sextas, das 7h30min às 8h15min
  • Público-alvo - Pessoas de qualquer idade
  • Quanto - R$ 30 (por mês)
  • Informações - (55) 99902-9292

Grupo de ginástica intermediária

  • O quê - Aulas de ginástica aeróbica, localizada e alongamento
  • Onde - No CDM
  • Quando - Às segundas e quartas-feiras, das 8h às 8h45min
  • Público-alvo - Qualquer idade, com apresentação de atestado médico
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3921-7283

Grupo de Alongamento

  • O quê - Aulas de alongamento
  • Onde - No CDM
  • Quando - Às terças e quintas-feiras, das 8h às 9h e segundas e quartas-feiras, das 16h às 17h
  • Público alvo - As atividades são abertas à população, mediante apresentação de atestado médico
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3921-7283

Caminhada Orientada

  • O quê - Grupo de caminhada orientada
  • Quando- No CDM, de segunda à sexta-feira, a partir das 7h20min
  • Público-alvo - Qualquer idade, com apresentação de atestado médico
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3921-7283

Musculação Orientada

  • O quê - Aulas de musculação com orientação profissional
  • Onde - No CDM
  • Quando - De segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 14h às 17h. Nas segundas, terças e quintas, as atividades ocorrem também durante a noite
  • Público alvo - Qualquer idade, com apresentação de atestado médico
  • Quanto - De graça
  • Informações - (55) 3921-7283

Musculação Feminina Orientada

  • O quê - Musculação voltada para o público feminino
  • Onde - No CDM
  • Quando - Terças e quintas, das 14h às 17h
  • Público-alvo - Mulheres de todas as idades
  • Quanto - De graça

Reviver

  • O quê - Aulas de dança, ginástica, viagens e passeios
  • Público-alvo - Qualquer idade
  • Onde - Salão da sede do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, em frente ao Supermercado Beltrame (Rua Venâncio Aires)
  • Quando - Segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 9h
  • Quanto - R$ 25 (por mês)
  • Informações - (55) 98153-9907

Mas o que é a depressão e o que ela representa na terceira idade? 
A psicóloga Denise Flores Araújo explica que a depressão é a perda do prazer pela vida (anedonia). As causas podem se dar devido ao próprio envelhecimento por meio das dores sofridas nesse período, limitações físicas, distúrbios cerebrais, doenças crônicas, perdas de amigos, de ritmo da vida e da autonomia:

- A menopausa também pode ser um fator desencadeante da doença, em função das oscilações hormonais e alterações de humor constantes. Neste casos, é necessário buscar orientações de profissionais da área médica.

O psiquiatra Vilmar Seixas, com cerca de 30 anos de experiência na área, acrescenta que, a aposentadoria, o medo de doenças e a perda de familiares próximos, como mulher, marido ou amigos, aumentam a chance de o idoso desenvolver depressão. Nestes casos, um dos problemas recorrentes é a sensação de abandono.

- A depressão é uma doença hereditária. Quem tem histórico de depressão na família, tem maior chance de ter a doença. O aspecto genético contribui muito para essa realidade - diz Seixas.

Denise explica que o envelhecimento por si só traz uma perda de ritmo e intensidade às atividades que faziam parte do cotidiano quando se é mais jovem. Porém, segundo a psicóloga, isso não pode ser confundido com a depressão, que se mostra também por meio de outros fatores. Os sintomas devem ser observados por, no mínimo, duas semanas, diariamente, antes de serem caracterizados como depressão.

PREVENÇÃO
Sintomas de depressão podem ser identificados e prevenidos desde a infância. Conforme Seixas, sinais de ansiedade e estresse devem ser tratados, assim que forem percebidos, com acompanhamento de profissionais qualificados, medicamentos ou psicoterapias.

Ainda de acordo com o médico, ansiedade e estresse também podem desencadear a doença. Além disso, quadros de pânico e fobia social devem receber atenção.

- Temos que ter cuidado com doenças como diabetes e cardiovasculares, que geram dor e entristecem o idoso. Desde cedo, o ideal é praticar atividades físicas, fazer psicoterapia e consultar o médico com regularidade. É fundamental, ainda, fazer uso de medicamentos sempre que o especialista recomendar. Assim, envelheceremos com melhor qualidade de vida.

Há diversas maneiras de evitar a depressão na terceira idade. Denise menciona a importância de praticar esportes, como caminhadas, e pegar sol. Com a aposentadoria, o idoso pode se sentir improdutivo. Para voltar a realizar atividades, grupos de terceira idade ajudam, oferecendo atividades que lhe deem autonomia.

De acordo com o médico, o tratamento da depressão é medicamentoso. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico também pode ser utilizado. Já retirar o idoso do ambiente ao qual ele está acostumado, pode piorar o estágio da doença, segundo Denise. Ela reforça que os mais velhos valorizam vínculos, sejam eles com bens materiais, familiares e amigos.

- Devido a debilidades motoras, há muitos casos em que as famílias saem para passear e deixam o idoso em casa, que não insiste em ir junto para não ser um incômodo.

RESPONSABILIDADES
Outra situação recorrente, segundo a psicóloga, é responsabilizar o idoso por tarefas domésticas, como cuidar dos netos para os pais trabalharem ou estudarem. Ela lembra que, com o passar da idade, as pessoas ficam menos produtivas e nem sempre conseguem dar conta de algumas demandas:

- Muitos idosos acabam sendo institucionalizados não por necessidade, mas por não serem mais produtivos. Assim, eles deixam de ser cuidados por aqueles a quem se dedicaram a vida inteira.

A assistente social Maria do Carmo Bassan de Souza explica que a família sempre foi a principal responsável pelo acolhimento das pessoas em qualquer fase da vida:

- O lar é o ambiente da nossa primeira relação e deve ser um local de segurança e proteção. No Brasil, não somos preparados para cuidar deste público.

Maria comenta que a Política do Idoso teve início em 1994 e que o Estatuto do Idoso é de 2003, sendo, segundo ela, um tema recente. Apesar dessas iniciativas, a assistente social aponta o descaso da sociedade em relação a esta faixa etária, como a falta de gentileza nos ônibus, por exemplo.

Em Santa Maria
O secretário municipal de Saúde, Francisco Harrison, afirma que a depressão na terceira idade é tratada a partir dos serviços de atenção básica ao idoso. Ele explica que as Unidades Básicas de Saúde (UBS), através das equipes de médicos e enfermeiros, são capacitadas para identificar os sintomas da depressão e, caso necessário, encaminhar o paciente para os Centros de Atendimentos Psicossocial (Caps), onde recebem atendimentos de terapeutas ocupacionais, participam de atividades de artesanato, de grupos de convívio, entre outras ocupações, e para os hospitais.

Em 2019, até agosto, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 23 casos de suicídio, 16 de homens e sete de mulheres. Destes, oito foram cometidos por pessoas acima de 55 anos. O número já supera o total de suicídios contabilizados em 2018, quando, ao todo, foram registrados 20 casos. Em 2017, foram 37 suicídios registrados em Santa Maria. Em 2016, foram 35 e, em 2015, foram 31.

*Colaboraram Gabriele Bordin e Rafael Favero

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